MAPFRE registra um lucro de 570 milhões até junho, 23,6% acima do ano anterior
- Melhoria contínua da rentabilidade em todas as regiões e linhas de negócio.
- Os prêmios aumentam 5,3%, alcançando 15,947 bilhões de euros, com impacto relevante do câmbio. A taxa de crescimento a câmbio constante chega a 10,2%.
- A melhoria em Não Vida é consolidada, com um índice combinado de 93,1% (-2,6 p.p.) e uma contribuição relevante do resultado financeiro.
- O ramo de Automóveis continua avançando e contribui com 89 milhões ao resultado (+108 milhões frente ao 1º semestre de 2024).
- O ROE atinge 12,2% (13,3% sem extraordinários) e o patrimônio líquido totaliza 8,519 bilhões.
- IBÉRIA reporta um resultado líquido de 239 milhões (+42,4%) e um índice combinado de 96,0% (-4,2 p.p.), graças à importante recuperação do negócio de Automóveis.
- Mantém-se a boa tendência na AMÉRICA DO NORTE, com um resultado de 60 milhões (+47,7%) e índice combinado de 96,5% (-2,8 p.p.).
- LATAM contribui com 223 milhões (+10,2%), com participação relevante do BRASIL.
- A MAPFRE RE, que inclui os negócios de Resseguro e GLOBAL RISKS, registra um resultado de 149 milhões (+6,7%), mantendo a prudência nas reservas.
- Pelas normas internacionais de contabilidade IFRS, o resultado atribuível é de 596 milhões (+20,6%), o ROE alcança 12,2% e o patrimônio líquido chega a 8,987 bilhões.
- O índice de Solvência II permanece dentro do intervalo-alvo, em 205,6% ao final de março.
“A MAPFRE continua a melhorar sua rentabilidade em todas as Regiões e Unidades. Além do impulso do Plano Estratégico, nosso modelo de negócio altamente diversificado, junto com a enorme transformação e aumento de eficiência, nos permite ser otimistas com relação a 2025, apesar das persistentes dificuldades geopolíticas. A desvalorização de algumas moedas está sendo compensada pelos maiores juros em muitos países”, afirma Antonio Huertas, presidente de MAPFRE.
MAPFRE S.A. (MAPFRE) adverte que, salvo indicação contrária, os valores e indicadores contidos neste relatório de atividade são apresentados conforme os princípios contábeis vigentes em cada país (geralmente não aplicam as IFRS 17 & 9), homogeneizados para permitir comparação e agregação entre unidades e regiões. Para isso, foram aplicados determinados ajustes, sendo os mais relevantes os seguintes: a eliminação da amortização do ágio na Espanha e a eliminação das reservas catastróficas em alguns países da América Latina. O Grupo MAPFRE apresenta seus demonstrativos financeiros segundo as normas internacionais vigentes (IFRS). As definições e métodos de cálculo das medidas financeiras utilizadas neste relatório podem ser consultadas no seguinte link: https://cbc-live.blog/media/2025-06-alternative-performance-measures.pdf%3C/span%3E%3C/span%3E%3C/a%3E%3Cspan class="EOP SCXW237616609 BCX8" data-ccp-props="{"335551550":6,"335551620":6,"335559685":-142,"335559737":-285}">
- A desvalorização do câmbio médio das principais moedas, em comparação com junho de 2024, especialmente o real brasileiro, o dólar americano, a lira turca e o peso mexicano, impactou negativamente os números de crescimento.
- Entre os ramos de Não Vida, Seguros Gerais apresenta leve retração (-0,6%) por conta da desvalorização cambial e da desaceleração do negócio agrícola no Brasil, compensada pelo bom desempenho em IBÉRIA. Saúde e Acidentes cresce (+4,8%) na maioria das regiões. O ramo de Automóveis reflete o aumento de tarifas e avança 2,3%.
- No negócio de Vida, os prêmios aumentam 15,7%, com forte crescimento em IBÉRIA.
- A importante melhoria do resultado técnico de Não Vida, que totaliza 593 milhões brutos (+68,6%), fundamentada nas medidas técnicas implementadas. Durante o trimestre, aumentou-se ainda mais a prudência nas reservas.
- Uma contribuição relevante do resultado financeiro bruto de Não Vida, que atinge 392 milhões (-2,1%), levemente inferior ao ano anterior devido às flutuações cambiais.
- Importante contribuição do negócio de Vida, apoiado pela IBÉRIA e LATAM, com resultado atribuível de 130 milhões, e excelente índice combinado de Vida Risco (84,1%).
- O efeito dos ajustes por hiperinflação teve um impacto negativo líquido de 16 milhões de euros (36 milhões no primeiro trimestre de 2024).
- As mais-valias líquidas realizadas contribuíram com 32 milhões de euros (33 milhões no primeiro trimestre de 2024). O primeiro semestre de 2024 incluía um ingresso extraordinário de 25 milhões relacionado a ajustes fiscais.
- Ao índice combinado do ramo Não Vida melhorou 2,6 pontos percentuais, chegando a 93,1%. O índice de sinistralidade cai 2,3 pontos, para 66,0%, apoiado no crescimento rentável, nos ajustes tarifários e em outras medidas técnicas. Por sua vez, o índice de despesas recua 0,3 pontos, ficando em 27,2%, reflexo de uma rigorosa política de contenção de gastos.
- No ramo de Automóveis, o índice combinado reduz-se em 5,1 p.p., chegando a 99,6%, com melhorias significativas na maioria das regiões. Seguros Gerais mantém um excelente índice de 81,2% (-2,1 p.p.), enquanto o índice de Saúde e Acidentes situa-se em 95,8% (-5,8 p.p.).
- Os fundos próprios atingem 8,519 bilhões de euros (+0,1% no ano), resultado do lucro retido e da valorização da carteira disponível para venda, que compensaram os efeitos negativos das diferenças de conversão, principalmente do dólar americano, que se desvalorizou 11,8% no ano.
- A carteira de investimentos é detalhada a seguir:
INFORMAÇÕES POR REGIÕES E UNIDADES
- Os prêmios em IBÉRIA totalizam 6,011 bilhões de euros (+12,9%), dos quais a Espanha contribui com 5,806 bilhões (+14,3%). Em Portugal, os prêmios recuam 15,8%, para 205 milhões, devido à emissão excepcional de produtos de Vida ocorrida em 2024.
- Os prêmios de Não Vida crescem 4,7%, com bom desempenho em todas as linhas de negócio. Seguros Gerais avançam (+5,8%), com destaque para o ramo Empresarial. Automóveis cresce 3,7%, refletindo melhor gestão técnica.
- O índice combinado de Não Vida melhora 4,2 p.p., alcançando 96,0%:
- Automóveis melhora substancialmente, atingindo 98,4% (-7,7 p.p.) devido às medidas técnicas aplicadas.
- Saúde e Acidentes reduziu seu índice para excelentes 93,3% (-9,7 p.p.).
- Seguros Gerais teve um índice combinado de 95,3% (+0,4 p.p.).
- No ramo de Vida, há crescimento expressivo dos prêmios (+34,4%), impulsionado pela excelente emissão em produtos de Poupança, enquanto Vida Risco avança 1,2%. O negócio de Vida contribui com 60 milhões ao resultado, com forte participação de Vida Risco, cujo índice combinado é de 67,8% (-0,1 p.p.).
- A rentabilidade da carteira de investimentos continua a contribuir positivamente para o resultado financeiro. As mais-valias realizadas líquidas realizadas somaram 25 milhões de euros (33 milhões no primeiro semestre de 2024).
- O resultado líquido foi de 239 milhões (+42,4%), dos quais a Espanha contribuiu com 235 milhões e Portugal com 4 milhões.
A região LATAM teve contribuição relevante para o lucro, com 223 milhões de euros (+10,2%).
- No Brasil, os prêmios somaram 2,161 bilhões de euros (-11,3%), fortemente impactados pela desvalorização do real brasileiro (-11,6%). Em moeda local, o volume de negócios manteve-se relativamente estável (+0,4%). Os ramos de Vida e Agro foram afetados pela conjuntura geopolítica e macroeconômica, além da alta dos juros, que desacelera a contratação de seguros atrelados a crédito. Por outro lado, ramos de Seguros Gerais, como multirriscos (residenciais e industriais), apresentam crescimento expressivo.
- O índice combinado de Não Vida manteve um nível excelente de 72,3% (-4,6 p.p.). Seguros Gerais registraram um índice de 63,4% (-5,2 p.p.), com apoio do ramo agrícola. O índice de Automóveis foi de 101,8% (+0,3 p.p.).
- A alta dos juros segue impactando positivamente o resultado financeiro de Não Vida, embora parcialmente compensada pela depreciação cambial.
- Por sua vez, o negócio de Vida Risco continua sendo altamente rentável, com um índice combinado de 81,8% (-0,5 p.p.).
- O resultado líquido atinge 131 milhões de euros (+8,3%).
- Os prêmios sobem 2,8% em euros, com crescimento em moeda local na maioria dos mercados.
- O índice combinado melhorou para 95,1% (-3,8 p.p.), com evolução favorável em quase todos os ramos, especialmente Seguros Gerais e Automóveis.
- As receitas financeiras e o negócio de Vida continuam contribuindo positivamente, apesar do impacto da desvalorização das moedas.
- No México, os prêmios aumentam 24,4% em moeda local. Em euros, os prêmios totalizaram 1,12 bilhões (+5,5%), após a desvalorização do peso mexicano (-15,2%). Tanto o ramo de Vida (+37,9%) quanto o de Saúde e Acidentes (+8,1%) apresentaram forte crescimento. O índice combinado ficou em 95,5% (-2,8 p.p.), enquanto o resultado líquido é de 25 milhões (-4,7%).
- No Peru, os prêmios cresceram 9,3% em moeda local. Em euros, os prêmios somaram 427 milhões (+11,0%). O índice combinado melhorou para 95,3% (-2,6 p.p.), e o resultado líquido atingiu 24 milhões (-4,7%).
- Na Colômbia, os prêmios subiram 11,1% em moeda local. Em euros, os prêmios totalizaram 281 milhões (+3,1%). O índice combinado está em nível excelente: 88,6% (-8,1 p.p.) e o resultado líquido subiu para 20 milhões (+7,1%).
- Os ajustes por hiperinflação, provenientes principalmente da Argentina, tiveram um impacto negativo de 6 milhões no resultado atribuível, abaixo dos 27 milhões registrados no 1º semestre de 2024.
- Os prêmios somaram 1,381 bilhões (-1,0% em euros), impactados pela desvalorização do dólar (-1,8%). Em moeda local, os prêmios cresceram 0,8%.
- O índice combinado de Não Vida melhorou para 96,5% (-2,8 p.p.), reflexo dos significativos ajustes de tarifas e outras medidas técnicas implementadas nos últimos anos. O índice combinado de Automóveis mantém sua evolução positiva, atingindo 97,5% (-3,5 p.p.), enquanto em Seguros Gerais situa-se em 88,9% (-0,9 p.p.).
- Estados Unidos contribui com 1,161 bilhões de euros em prêmios e um resultado de 52 milhões.
- Em Porto Rico, os prêmios e o resultado totalizam 221 milhões e 8 milhões, respectivamente.
EMEA apresenta resultados positivos, com melhora relevante do negócio da Alemanha
- Os prêmios somam 847 milhões de euros (+12,4%), com crescimentos significativos na maioria dos mercados.
- A região registra resultado de 3 milhões, frente à perda de 8 milhões no 1º semestre de 2024, com avanços na Alemanha e na Itália, que mitigaram o impacto da desvalorização da lira turca (-24,8%).
- Turquia e Malta continuam contribuindo positivamente, enquanto Alemanha e Itália reduzem significativamente as perdas, levando o índice combinado da região de 113,3% para 107,5%.
MAPFRE RE contribui com 149 milhões de euros para o lucro (+6,7%)
- Os prêmios alcançam 4.405 milhões (+1,3%), impactados pela desvalorização de moedas, principalmente o dólar americano. Incluem-se os negócios de Resseguro, que contribuíram com 3,343 bilhões (+0,6%), e o de GLOBAL RISKS, com 1,062 bilhões de euros (+3,7%).
- O índice combinado situa-se em excelente nível: 95,9% (+0,7 p.p.), com reforço contínuo da prudência nas reservas. O evento mais relevante foi o dos incêndios na Califórnia, ocorridos no 1º trimestre, com impacto atribuível de 84 milhões.
- O resultado financeiro bruto contribuiu com 91 milhões, e foram realizadas mais-valias líquidas de 6 milhões (vs. -1 milhão no 1º semestre de 2024).
- O lucro líquido foi de 149 milhões de euros, dos quais o Resseguro contribuiu com 132 milhões, com um índice combinado de 96,1%. Por sua vez, o negócio de GLOBAL RISKS contribuiu com 17 milhões, apresentando um índice combinado de 92,7%.